Você sabe o que é disfunção erétil? O problema atinge milhões de homens ao redor do mundo e esse assunto, embora seja de extrema importância para a saúde masculina, ainda é tratado como um tabu por uma parcela desse grupo.
Neste artigo, você vai entender um pouco mais a respeito, saber quais são as causas e os fatores de risco, conhecer os seus tipos e quais são as opções de tratamento disponíveis atualmente para tratar essa questão.
O que é disfunção erétil?
Antes de entender o que é disfunção erétil, é importante compreender que, na prática, nós não estamos falando de uma doença, mas da manifestação de determinados sintomas que podem estar relacionados a diversos fatores.
Essa condição é caracterizada pela incapacidade de um homem de iniciar ou mesmo manter uma ereção para uma relação sexual considerada satisfatória. Muitas pessoas utilizam o termo “impotência sexual”, mas ele vem caindo em desuso.
Segundo o Portal da Urologia, a estimativa é de que 100 milhões de homens sofram com o problema no mundo. No Brasil, esse número pode chegar a 16 milhões, ou 50% do público masculino após os 40 anos.
Tipos
Embora possa ser classificada de diversas formas, três tipos mais comuns de disfunção erétil são tratados pelos médicos. Entenda um pouco mais de cada um deles:
- Orgânica: esse tipo é mais comum após os 40 anos de idade e costuma ser causado por problemas físicos, como questões cardiovasculares, metabólicas, neurológicas e hormonais. A utilização de determinados medicamentos e algumas cirurgias também podem provocá-lo.
- Psicogênica: nesse caso, não há problemas físicos que indiquem as causas da disfunção erétil e, por isso, é o tipo mais comum em homens mais jovens. Geralmente, fatores emocionais, como a ansiedade e o medo de falhar, são as causas mais frequentes.
- Mista: dificuldades de ereção que envolvem os dois tipos citados acima.
Em uma consulta com um especialista, é importante ser sincero e dar detalhes sobre a sua rotina. Ereções não sexuais, como as masturbatórias ou as ereções noturnas e matinais, podem indicar que o problema é psicogênico. Assim, é possível encontrar um tratamento mais adequado para cada caso.
Quais são as causas?
Entre as causas mais comuns para a disfunção erétil, estão:
- Baixo nível de testosterona;
- Problema na transmissão de sinais neurológicos para o pênis;
- Circulação das artérias comprometida;
- Remédios de pressão alta;
- Ansiedade e questões psicológicas.
Fatores de risco
Agora que você já sabe o que é disfunção erétil e quais são seus tipos e causas, vale a pena entender quais são os fatores de risco. Essas peculiaridades aumentam as chances de um homem desenvolver a condição. Entre os fatores mais comuns, estão:
- Problemas emocionais
Ansiedade e depressão estão entre as questões emocionais mais comuns. O medo de desapontar a(o) parceira(o), o estresse e problemas de relacionamentos também fazem parte da lista.
- Idade
Embora homens de qualquer faixa etária possam apresentar disfunção erétil, a idade é um fator de risco. Pessoas mais velhas têm mais propensão a desenvolver a condição.
- Uso de medicamentos
Determinados medicamentos podem causar problemas de ereção como efeitos colaterais. Anti-hipertensivos, antipsicóticos, ansiolíticos e antidepressivos são os mais comuns.
- Tabagismo
O tabagismo pode aumentar as chances do desenvolvimento da condição porque o cigarro tende a afetar o sistema vascular e atrapalhar o fluxo sanguíneo do indivíduo.
- Álcool em excesso
O álcool em excesso pode atrapalhar a circulação de sangue no órgão sexual masculino. Além disso, a embriaguez também pode gerar inibição e impedir que a ereção se sustente.
- Drogas ilícitas e anabolizantes
Substâncias ilícitas podem prejudicar a ereção e a libido em razão dos efeitos que causam no cérebro. Esteroides em altas quantidades ou por longos períodos podem influenciar na produção natural de testosterona.
Cirurgias, problemas hormonais e doenças como pressão alta, sedentarismo e obesidade também podem causar a disfunção erétil.
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O que é disfunção erétil: os tratamentos
Você já entendeu o que é disfunção erétil, suas causas e fatores de risco. Mas, quando há o diagnóstico do problema, quais são os tratamentos disponíveis? Existem algumas opções, mas cada uma delas é indicada pelo profissional diante do caso.
Os tratamentos mais comuns são:
Medicamentos orais
Com relação aos tratamentos farmacológicos, os inibidores de fosfodiesterase são os medicamentos orais mais utilizados no tratamento. Eles têm a função de facilitar o fluxo sanguíneo do pênis e costumam apresentar bons resultados.
Importante: pacientes que possuem problemas cardiovasculares precisam ter o uso acompanhado de perto por um médico. Em alguns casos, ele é contraindicado. Jamais faça uso de substâncias sem conversar com um profissional.
Injeções penianas
As injeções penianas também são comumente usadas no tratamento. Eles servem para inserir doses de medicamentos diretamente no órgão sexual masculino e ajudam na dilatação dos vasos sanguíneos da região.
Mudanças de hábitos
Como você viu, o tabagismo e a ingestão de álcool e outras substâncias são fatores de risco. Mudar hábitos é, além de se atentar a excessos, cuidar melhor do bem-estar, praticar exercícios físicos regulares e manter uma alimentação mais saudável.
Terapia
Quando a disfunção erétil é psicogênica ou mista, é importante que o paciente procure a ajuda de um especialista. A terapia é uma das principais formas de tratamento para esses casos.
Prótese peniana
A prótese peniana pode ser indicada quando outras opções não proporcionam o resultado esperado. Ela é introduzida a partir de um procedimento cirúrgico e funciona como uma espécie de “esqueleto” para o órgão sexual masculino, auxiliando para que ele se mantenha ereto.
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Procure um urologista
O urologista é o profissional que trata da disfunção erétil. É muito importante destacar um ponto: as visitas ao médico são essenciais e não devem acontecer apenas em casos de sinais e sintomas de disfunção erétil ou outras doenças.
Fazer consultas regulares faz bem para a saúde e para o bem-estar. Além disso, é uma forma de se prevenir, já que o diagnóstico precoce de doenças é essencial para um tratamento bem sucedido.
É o caso, por exemplo, do câncer de próstata. Se você quiser se informar melhor a respeito dessa doença, acesse os conteúdos preparados pelo Dr. Renato Corradi a respeito:
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