O universo da saúde masculina é repleto de muitos assuntos importantes e que fazem toda a diferença no dia a dia do homem. E, entre as preocupações mais frequentes, está uma questão em especial: a baixa testosterona.

Você já deve ter ouvido falar que a testosterona é o principal hormônio masculino, mas já parou para pensar nas consequências negativas que seu desequilíbrio  pode acarretar? Sabe o que deve ser feito nesse caso?

Neste artigo, você vai conhecer a importância desse hormônio para o funcionamento correto do organismo masculino, quais são as causas da baixa testosterona, como acompanhar os níveis adequados e o que deve ser feito para evitar qualquer anormalidade.

Um artigo validado por Renato Corradi

Este texto foi validado pelo médico uro-oncologista Dr. Renato Corradi.

Formado pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais e com residência médica em cirurgia geral, o Dr. Renato é especializado em câncer de próstata, sendo uma importante referência da cirurgia robótica em Belo Horizonte e Região Metropolitana.

Se está em busca de um urologista de confiança, agende uma consulta!

https://api.whatsapp.com/send/?phone=5531999150631

Os hormônios masculinos

Também conhecidos como andrógenos, os hormônios são produzidos, principalmente, nos testículos e nas glândulas suprarrenais. Existem vários tipos, mas a testosterona é o mais famoso, justamente por ser considerado o mais importante.

A testosterona

Esse hormônio está diretamente ligado às características sexuais masculinas e trabalha, principalmente, no desenvolvimento dos órgãos sexuais e na produção dos espermatozoides.

E não para por aí: ele também está relacionado aos traços físicos atribuídos ao homem, como o engrossamento da voz e a presença de barba. Além disso, a testosterona tem papel fundamental na regulação da libido e na função sexual.

O hormônio também tem efeitos na saúde mental e emocional.

Causas da baixa testosterona masculina

A baixa testosterona pode ocorrer em razão de problemas nos testículos, na hipófise ou no hipotálamo. Os dois últimos são os locais em que são produzidos outros hormônios também ligados à produção da testosterona pelos testículos.

Fatores nutricionais

  • Alimentação desequilibrada: a falta de vitaminas e minerais essenciais pode afetar a produção de testosterona.
  • Excesso de álcool: o consumo excessivo de álcool interfere na produção hormonal.

Medicamentos e abuso

  • Efeitos colaterais: alguns medicamentos podem ter como efeito colateral a redução da testosterona.
  • Uso excessivo de testosterona: o uso abusivo pode inibir a produção natural do hormônio pelo corpo.

Doenças e tratamentos

  • Tumores e infecções: tumores nos testículos ou infecções podem afetar a produção de testosterona.
  • Quimioterapia e radioterapia: os tratamentos contra o câncer podem reduzir os níveis de testosterona.

Envelhecimento

  • Idade avançada: a produção natural de testosterona diminui gradualmente com o passar dos anos.

Impactos na saúde masculina

No início deste artigo, mencionamos que o desequilíbrio hormonal é um problema sério e que pode provocar uma série de consequências ao homem. São questões relacionadas não apenas à qualidade de vida, mas também  ao desenvolvimento de algumas doenças.

São alguns impactos dos problemas hormonais:

  • diminuição da libido;
  • infertilidade masculina;
  • disfunção erétil;
  • mudanças frequentes de humor;
  • problemas emocionais;
  • problemas de cognição;
  • acúmulo de gordura corporal;
  • redução da massa muscular.

Aproveite para ler outros artigos relacionados a essas questões:

Principais sintomas de testosterona baixa em homens

Conhecer o próprio corpo é fundamental – não só pela baixa testosterona, assunto que tratamos neste artigo, mas também porque o nosso organismo pode dar sinais de que algo não está certo. Nesses casos, é preciso investigar.

Entre os principais sintomas da deficiência desse hormônio, estão:

Desejo sexual

  • Diminuição da libido: perda do interesse e da frequência em atividades sexuais.
  • Dificuldade em alcançar a ereção: dificuldade em iniciar ou manter a ereção peniana.
  • Ereções espontâneas reduzidas: menor frequência de ereções matinais ou em outros momentos.

Características masculinas

  • Redução dos pelos corporais: diminuição da quantidade e da espessura dos pelos em diferentes partes do corpo.
  • Diminuição do tamanho dos testículos: encolhimento dos testículos pode ser um sinal físico de baixa testosterona.

Força e performance

  • Diminuição da força muscular: perda de força e resistência muscular, dificultando atividades físicas.
  • Cansaço e fadiga: falta de energia e cansaço excessivo durante o dia.

Quando devo procurar ajuda médica?

É muito importante  fazer o acompanhamento regular com um urologista, especialmente a partir dos 50 anos de idade. Esse profissional, ao acompanhar a sua saúde, pode reconhecer sinais suspeitos da deficiência de testosterona ou de outros problemas masculinos.

Em outras situações, caso você apresente um ou mais dos sintomas que acabamos de citar, procure esse especialista o quanto antes para tirar as suas dúvidas e investigar as causas da presença dessas alterações.

Como a baixa testosterona é diagnosticada

Em caso de suspeita de testosterona baixa, é necessário um exame de sangue para analisar as quantidades do hormônio no organismo, cuja coleta deve ser feita após um jejum de aproximadamente 8 horas.

Homens que façam o uso de medicamentos que contenham testosterona devem parar de utilizá-los algum tempo antes, a fim de evitar possíveis alterações no exame. O médico responsável pelo caso dará as devidas instruções a respeito.

Caso o resultado revele níveis insatisfatórios de testosterona, é necessário realizar um novo exame para, com base nele, confirmar o diagnóstico e iniciar o devido tratamento.

O que é analisado

O exame de sangue vai verificar a dosagem da testosterona livre e da testosterona total. Entenda melhor o que cada uma delas significa:

Testosterona livre

A testosterona livre mostra a concentração total de testosterona presente no organismo. Ela deve ser equivalente a 2% ou 3% da testosterona total no corpo.

Testosterona total

Por outro lado, a testosterona total está associada às proteínas. Ela mostra a quantidade total do hormônio que está sendo produzido pelo organismo.

Saiba mais sobre exames hormonais masculinos

Além da testosterona, existem diversos outros andrógenos presentes no corpo do homem. Eles precisam estar em equilíbrio, e alguns exames podem ser recomendados em certos casos para avaliá-los.

O blog do Dr. Renato Corradi preparou um artigo completo relacionado a esse assunto, com diversas informações úteis e seguras.

Neste conteúdo, que já está no ar, você vai se informar sobre:

  • Quais são os principais hormônios masculinos além da testosterona.
  • Informações importantes a respeito de cada um deles.
  • As consequências do desequilíbrio hormonal.
  • Quais são os principais exames hormonais indicado aos homens.
  • Informações importantes sobre reposição hormonal.
  • E muito mais!

Leia o artigo completo, agora,e comece a se informar. Clique no link abaixo:

Exames hormonais masculinos: conheça os principais

Aumentando o nível de testosterona

Antes de dar detalhes sobre a reposição da testosterona, é fundamental explicar a importância de procurar um especialista. É extremamente contraindicada a administração de qualquer medicamento para repor hormônios sem a devida recomendação e sem acompanhamento médico.

Nos casos em que a baixa testosterona é comprovada, as primeiras medidas recomendadas estão relacionadas ao estilo de vida do homem, na busca por uma vida mais saudável, o que inclui a redução de obesidade ou sobrepeso.

Também pode haver a possibilidade da reposição da testosterona, se necessário. Existem diferentes maneiras de fazer isso e, durante a consulta com o médico, o profissional e o paciente discutem a mais indicada. As alternativas são:

Via oral

Neste caso, a testosterona é reposta no organismo por meio de comprimidos. Esse é um método não tão utilizado, já que é mais caro e menos prático, uma vez que o paciente precisa ingerir muitos comprimidos em sua rotina.

Injetável

Por outro lado, um dos métodos mais utilizados é a reposição injetável. Ele é considerado mais fácil para repor os andrógenos e, além disso, apresenta outra vantagem importante: é mais barato, sendo mais acessível ao público.

A testosterona é injetada no corpo de tempos em tempos, na maioria das vezes uma vez a cada quinzena. Esse período pode variar a depender de alguns fatores, como as substâncias empregadas no tratamento, por exemplo.

Isso ocorre porque algumas medicações devem ser aplicadas com pausas maiores por serem mais concentradas.

Transdérmica

Uma terceira opção é a reposição via transdérmica, em que a aplicação é feita com o uso de géis e/ou adesivos. Tal método é popular por também ter baixo custo e pela facilidade da interrupção do tratamento quando necessário.

Reposição hormonal: saiba tudo

A reposição hormonal é um assunto muito delicado, o que exige que outras informações sejam disseminadas. Em outro artigo, também validado pelo Dr. Renato Corradi, você vai saber tudo sobre o assunto.

Você vai conhecer mais a fundo as principais razões para a necessidade de iniciar um tratamento para repor andrógenos, informar-se sobre outros sintomas, quando cada método é recomendado, contraindicações, entre outros temas.

Leia o post, agora, no blog do Dr. Renato Corradi! Clique no link abaixo.

Reposição hormonal para homens: tudo o que você precisa saber