A saúde masculina é um universo muito vasto e que envolve diversas questões comuns ao corpo do homem e ao funcionamento de seu organismo. Nesse contexto, existe um assunto bastante importante e que frequentemente provoca dúvidas entre esse público: a fertilidade masculina.

Esse é um processo repleto de nuances e é bom conhecê-lo, especialmente para quem tem o desejo de ter filhos ou esteja fazendo seu planejamento familiar. Também vale, no entanto, destacar que determinados fatores podem influenciá-lo e levar o homem à infertilidade.

Por se tratar de um tema tão relevante, preparamos este artigo completo e especial. Nele, você vai entender exatamente o que é a fertilidade masculina, quais são os fatores de risco, a importância de fazer consultas regulares com um urologista, entre outros pontos relacionados.

https://api.whatsapp.com/send/?phone=5531999150631

Fertilidade masculina e feminina: qual a diferença?

Antes de mais nada, há um ponto que deve ser esclarecido: as diferenças entre a fertilidade masculina e feminina. Para isso, é necessário trazer algumas explicações mais específicas relacionadas ao funcionamento do organismo das mulheres com relação à reprodução.

Ainda durante sua formação, ou seja, no útero da mãe, a mulher tem seus folículos formados nos ovários. Eles são pequenas estruturas que guardam os óvulos, gametas da mulher que têm papel fundamental na fecundação.

Quando vem ao mundo, ela já possui a quantidade total de óvulos que terá disponível ao longo de sua vida.  A idade reprodutiva é considerada entre os 20 e os 35 anos. Com o passar do tempo, os folículos são perdidos e chegam ao fim na menopausa, que tem início, na maior parte das vezes, entre os 45 e os 55 anos.

Durante o período menstrual, os óvulos são liberados depois de passarem por um processo de maturação. Por sua vez, o corpo feminino também possui os ovários, responsáveis por produzir estrogênio e progesterona, que são os principais hormônios femininos.

Eles provocam inúmeras mudanças no corpo, e a quantidade varia de acordo com a fase do ciclo menstrual, a saúde do organismo, o uso de medicamentos, entre outros fatores e também estão diretamente ligados ao funcionamento correto do corpo e, consequentemente, impactam a fertilidade.

Por fim, vale a pena ressaltar a existência de determinados intervalos em que há uma possibilidade maior de fertilização. Normalmente, esse momento, que responde ao intervalo entre o 11º e o 17º dia depois da menstruação, é chamado de “período fértil”, sendo o tempo mais propício para uma gravidez.

E a fertilidade masculina?

Com relação aos homens, podemos dizer que a capacidade reprodutiva do corpo começa a se desenvolver ainda na puberdade. Nesse período, o organismo tende a produzir espermatozoides e adquire as características necessárias para a fertilização.

Em resumo: a fertilidade masculina está diretamente relacionada à sua capacidade de produzir os espermatozoides, os gametas masculinos. Eles são responsáveis por fecundar o óvulo da mulher e, a partir disso, dar início ao processo de reprodução.

Os espermatozoides são produzidos pelos testículos, órgão sexual masculino, que também se responsabiliza pela produção do principal hormônio masculino: a testosterona, que é incumbida pelo amadurecimento sexual e pela fertilidade.

Na ejaculação, o homem libera o sêmen, líquido em que se concentram os gametas, no organismo feminino. Em seguida, eles passam por um processo até que alcancem as tubas uterinas e possam, finalmente, fazer a fecundação.

Infertilidade

Como citamos no tópico anterior, a capacidade do homem de produzir espermatozoides saudáveis está diretamente relacionada à fertilidade masculina. Problemas com a produção, a qualidade ou a função desses gametas podem causar infertilidade.

De acordo com informações do Ministério da Saúde, cerca de 30% dos casos de infertilidade estão ligados a problemas relacionados à saúde do homem.

Causas e fatores de risco

Diversos fatores podem causar a infertilidade, alguns deles externos e outros relacionados a possíveis alterações biológicas do organismo masculino. Continue lendo para conhecer os fatores de risco e as principais causas.

Idade

Com o passar dos anos, o organismo começa a produzir menor quantidade de testosterona, o que pode comprometer a fertilidade masculina. Além disso, homens com mais de 50 anos de idade podem perder a qualidade do semên produzido.

Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs)

As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) também são fatores de risco e podem ser causas da infertilidade. Infecções como gonorreia e clamídia, por exemplo, têm ligação direta com a produção dos espermatozoides e, consequentemente, potencial negativo na reprodução do homem.

Algumas dessas condições podem desencadear inflamações nos testículos ou mesmo no epidídimo,  isto é, estrutura tubular localizada na parte de trás de cada testículo, dentro do escroto. Ela tem a função de armazenar, amadurecer e transportar espermatozoides. Essas inflamações podem bloquear a passagem dos gametas.

Informe-se sobre as DSTs

As DSTs são até mesmo um assunto de extrema importância para a saúde do homem e vão muito além da fertilidade masculina. Que tal se informar melhor a respeito desse tema? Preparamos outro artigo especial com tudo o que você precisa saber a respeito. Confira agora clicando no link abaixo.

DSTs masculinas: conheça a mais comuns e o tratamento

Excesso de álcool e tabagismo

O consumo excessivo de álcool tem sido associado a uma série de problemas de saúde, incluindo diminuição da produção de espermatozoides, redução da qualidade do esperma, alterações hormonais e disfunção erétil.

Estudos apontam que o tabagismo também está relacionado à infertilidade. O tabaco contém substâncias tóxicas, como nicotina e outros produtos químicos nocivos, que podem prejudicar a produção e a qualidade dos gametas masculinos.

Outras drogas também podem estar associadas a problemas na fertilidade masculina.

Sobrepeso, obesidade e sedentarismo

O sobrepeso e a obesidade podem levar a alterações hormonais, como níveis elevados de estrogênio e diminuição dos níveis de testosterona, o que pode interferir na produção e qualidade dos espermatozoides.

Além disso, o excesso de peso está associado a uma maior incidência de disfunção erétil e baixa libido, que podem dificultar a fertilização. O sedentarismo está diretamente relacionado ao sobrepeso e à obesidade.

Criptorquidia

Com relação a problemas preexistentes, podemos citar a criptorquidia. Trata-se de uma malformação caracterizada pela não descida dos testículos. Identificada já no nascimento do menino, ela representa um posicionamento incorreto do testículo, o que atrapalha a produção dos espermatozoides.

O Ministério da Saúde também cita outras causas comuns para a infertilidade masculina, como:

  • problemas genéticos;
  • problemas hormonais;
  • infecções (prostatites, uretrites e infecções urinárias, por exemplo);
  • varicocele, representada pela dilatação anormal das veias do testículo;
  • obstrução dos tubos por onde passam os gametas masculinos.

O órgão também cita outras questões que podem estar atreladas a problemas de fertilidade masculina, como quimioterapia, radioterapia, diabetes, doenças neurológicas e traumas testiculares.

Sinais

A dificuldade para engravidar, logicamente, é o sinal mais claro da infertilidade. Nesses casos, é importante que tanto o homem quanto a mulher procurem médicos especializados para que seja possível identificar a origem do problema.

Existem no entanto, outros sinais possíveis, como:

  • dor, inchaço ou nódulo nos testículos;
  • problemas com a ejaculação;
  • crescimento anormal das mamas;
  • sinais da queda da testosterona (como a diminuição dos pelos faciais ou corporais, por exemplo).

Fertilidade masculina: conheça os fatores de risco

Diagnóstico

Existem alguns exames específicos utilizados para auxiliar no diagnóstico da infertilidade masculina. Eles são essenciais para que o profissional de saúde tenha condições de indicar o tratamento mais indicado.

Espermograma

O exame mais comum para a avaliação da fertilidade masculina é o espermograma, que faz uma análise das condições dos espermatozoides e do líquido seminal. Para sua realização, é necessário que o homem fique em abstinência por pelo menos alguns dias – consulte seu urologista.

Teste de fragmentação do DNA espermático

Enquanto isso, o teste de fragmentação do DNA espermático é um exame complementar ao espermograma. Seu propósito, como o próprio nome sugere, é verificar a porcentagem de espermatozoides com o DNA fragmentado.

Quando há o comprometimento do DNA, pode haver a impossibilidade de fecundação, aborto de repetição, falha de implantação, entre outras alterações. Quando a porcentagem fica acima dos 30%, há um risco alto de infertilidade.

Como tratar a infertilidade?

Com relação ao tratamento, é importante citar que ele vai variar de acordo com a situação do paciente. Em alguns casos, é possível administrar algumas terapêuticas para buscar a resolução do problema.

A seguir, você vai conhecer formas de tratamento, mas lembre-se: é necessário se consultar com um urologista para entender a razão do problema. Cada caso é um caso e não é possível cravar o tratamento mais adequado sem os devidos exames.

Entre os tratamentos, estão:

  • cirurgias (indicadas para casos de varicocele e fragmentação do DNA, entre outros);
  • medicamentos (recomendados para os casos de baixa produção dos espermatozoides);
  • inseminação artificial;
  • FIV (Fertilização in vitro).

Há também a possibilidade de fazer a reposição hormonal, para as situações em que a fertilidade masculina é comprometida em razão da baixa testosterona.

Esse é um assunto bastante longo e que envolve diversos fatores. Em razão de sua importância, preparamos um artigo especial a respeito para tirar todas as suas dúvidas. Clique no link abaixo e acesse.

Reposição hormonal para homens: tudo o que você precisa saber

Quais são as formas de prevenção?

Determinados fatores não podem ser controlados, em se tratando  de problemas preexistentes, por exemplo. É possível, no entanto, tomar alguns cuidados para evitar alguns dos pontos ligados às causas dos problemas na fertilidade masculina.

Entre as formas de prevenção, estão:

  • manter uma alimentação saudável e adequada;
  • fazer atividades físicas regularmente;
  • evitar o excesso de álcool;
  • não fumar;
  • evitar medicamentos ou substâncias que possam causar infertilidade.

Procure um urologista de confiança

Como você viu, as visitas ao urologista são importantíssimas quando o assunto é a fertilidade masculina. Esse profissional da saúde, no entanto, deve receber visitas regulares dos homens por diversos outros motivos.

O ideal é se consultar pelo menos uma vez por ano. Além de ser uma forma de assegurar mais qualidade de vida, é um meio de fazer diagnósticos precoces e evitar possíveis complicações graves que prejudiquem a saúde.

O Dr. Renato Corradi é um experiente urologista. Especializado em uro-oncologia, é referência em cirurgia robótica em Minas Gerais e já transformou a vida de muitos homens com seu atendimento humanizado, experiência e conhecimento.

Que tal marcar uma consulta? Vai ser um prazer responder às suas perguntas, tirar suas dúvidas e ajudar você a ter muito mais bem-estar. Agende sua consulta no link abaixo!

MARQUE UMA CONSULTA!