Quando o assunto é a próstata – importante glândula masculina –, são muitas as questões que provocam dúvidas nos homens. Em meio a esse cenário, a Proliferação Atípica de Pequenos Ácinos (ASAP na próstata) ganha bastante destaque.

Trata-se de uma condição urológica específica, que exige uma compreensão mais profunda. Diante disso, o Dr. Renato Corradi, experiente uro-oncologista especialista em câncer de próstata e cirurgia robótica, preparou este artigo especial.

Aqui, você vai entender exatamente o que significa ASAP na próstata, qual é a sua relação com o câncer prostático e, entre outros detalhes, ter a certeza de que se informar a respeito é crucial para a saúde do homem. Aproveite a publicação.

O que é ASAP na próstata?

ASAP é a abreviação, em inglês, de Proliferação Atípica de Pequenos Ácinos. Ela representa alterações celulares na próstata que levantam preocupações médicas, embora não sejam conclusivamente indicativas de câncer.

Essas células presentes nessa glândula não se encaixam nas categorias consideradas normais, ou, em alguns casos, são claramente cancerígenas. Trata-se de uma espécie de diagnóstico intermediário, que sugere que há algo de errado.

A partir disso, é realizado um rastreamento para entender a razão da anormalidade, que acende um alerta para a possibilidade da presença de um câncer de próstata. Isso pode ajudar em um eventual diagnóstico precoce da doença.

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Como essas células são detectadas

As alterações celulares são descobertas por meio de exames diagnósticos específicos.

A partir dos 50 anos de idade, é indicado que homens comecem a fazer exames preventivos, como o exame de toque e o exame PSA, por exemplo.

Em alguns casos, esse rastreamento deve ser iniciado mais cedo, seja por histórico familiar, seja por outro fator de risco preexistente. Conheça os principais no artigo abaixo:

O que é câncer de próstata? Fatores de risco, sintomas e prevenção

Quando esses exames apresentam o indício de um câncer de próstata, o médico urologista pode solicitar a realização de uma biópsia para comprová-la. Nela, são retirados pequenos fragmentos da glândula em diferentes regiões.

Confirmação, descarte ou lesão suspeita

Os materiais coletados, então, são analisados no exame anatomopatológico.

Normalmente, a primeira biópsia é capaz de detectar ou descartar a presença de tumores malignos. Em algumas situações, no entanto, os resultados são inconclusivos e geram um laudo de lesão suspeita. Assim, é necessário realizar uma nova biópsia.

Esse laudo pode ocorrer justamente em razão da ASAP na próstata. As células consideradas anormais podem evoluir, posteriormente, para um tumor maligno. Sendo assim, o paciente passa a ser acompanhado de perto pelo médico.

Em resumo: a ASAP na próstata gera uma incerteza com relação à presença ou não de um câncer, mas garante que há algo anormal ocorrendo na glândula do paciente. O acompanhamento se torna essencial e pode salvar a vida do indivíduo.

Acompanhamento

A gestão eficaz dos casos de ASAP na próstata pode incluir:

Monitoramento ativo

Essa é uma das primeiras estratégias. O monitoramento ativo envolve, por exemplo, a realização de exames de PSA regulares e a repetição da biópsia da próstata, como mencionamos anteriormente.

O objetivo principal desse acompanhamento é identificar possíveis mudanças que, eventualmente, indiquem o desenvolvimento de um câncer de próstata, permitindo a detecção precoce e, consequentemente, aumentando as chances de cura.

Exames mais frequentes

A ASAP na próstata também aumenta a frequência dos exames relacionados à próstata, mas esse tempo vai variar de paciente para paciente. O médico responsável pelo caso vai determinar a melhor programação, baseando-se em diversos fatores.

Entre os mais importantes, estão a idade, o estado geral de saúde e até o nível de PSA no sangue. Na maioria dos casos, o PSA é realizado a cada 3 a 6 meses, e a biópsia de repetição, entre 6 e 12 meses depois da identificação de ASAP.

Durante esse acompanhamento, é crucial que o paciente siga as orientações do profissional de saúde, consulte-se regularmente e faça os exames corretamente. Além disso, qualquer novo sinal ou sintoma deve ser comunicado ao médico.

Caso o diagnóstico de câncer de próstata seja confirmado em algum momento, a terapêutica mais adequada é indicada pelo médico e inicia-se o tratamento.

Comece a se informar sobre o câncer de próstata

Como você viu, a ASAP na próstata está diretamente associada ao câncer de próstata. Sendo assim, é imprescindível se informar a respeito desta doença. Você vai saber mais ao longo deste artigo, que não acaba aqui.

Antes disso, sugerimos que faça o download gratuito do e-book “Tudo que você precisa saber sobre câncer de próstata”, que já está disponível no blog. Nele, você vai conhecer todos os detalhes minuciosos a respeito dessa doença, incluindo comentários do Dr. Renato Corradi.

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A próstata e o câncer

Antes de mais nada, é necessário explicar o que é a próstata. Embora esse nome seja bastante conhecido pelo público masculino, é muito comum que as pessoas não entendam para que ela serve e qual a importância para o corpo.

Estamos falando de uma glândula localizada abaixo da bexiga do homem. Ela envolve a uretra, canal responsável por ligar a bexiga ao orifício externo do pênis, por onde sai a urina armazenada pelo organismo.

Em homens mais jovens, a próstata tem o tamanho aproximado de uma ameixa, mas ela vai aumentando gradativamente com o passar dos anos. Sua principal função é produzir um líquido que compõe parte do sêmen e protege os espermatozoides.

A glândula não é responsável pela ereção ou pelo orgasmo.

Principais fatores de risco

Determinados fatores de risco tendem a aumentar as chances de um homem desenvolver o câncer de próstata. É muito importante conhecê-los para fazer o acompanhamento corretamente, de acordo com sua realidade.

São principais fatores de risco:

Idade avançada

O risco de desenvolver câncer de próstata aumenta consideravelmente com o envelhecimento, sendo homens com mais de 50 anos mais propensos ao diagnóstico, especialmente se houver histórico familiar da doença.

 

Histórico familiar

Indivíduos com parentes de primeiro grau, como pai ou irmão, que enfrentaram câncer de próstata, têm uma probabilidade elevada de desenvolver a doença, destacando a influência genética nesse cenário.

O risco é ainda maior quando esses casos foram diagnosticados antes dos 60 anos de idade.

Obesidade e sobrepeso

Homens que estejam acima do peso ou sejam obesos também correm mais riscos. Alguns estudos garantem que o desenvolvimento da doença é mais propenso nesses públicos, sendo necessário adotar hábitos mais saudáveis de alimentação.

O sedentarismo, é claro, deve ser evitado e serve como prevenção.

Tabagismo

O cigarro é extremamente prejudicial à saúde e pode provocar inúmeros problemas. Fumar pode elevar o risco de um câncer de próstata, e homens fumantes podem dobrar as chances de desenvolver essa doença ao longo da vida.

Principais sintomas da doença

Uma maneira de monitorar a sua saúde é conhecer os sinais e sintomas da condição. A partir da identificação da presença de alguns deles, procurar ajuda médica o quanto antes. Entre as principais alterações, estão:

  • dificuldade ao urinar;
  • presença de sangue na urina;
  • retardo no início ou término do ato de urinar;
  • redução da intensidade do jato de urina;
  • aumento na frequência urinária.

É crucial observar que, em muitos casos, esses sintomas não são necessariamente indicativos de câncer de próstata. No entanto, é fundamental manter a vigilância e procurar a orientação de um profissional de saúde para uma avaliação apropriada e investigação das possíveis causas.

O câncer de próstata tem cura!

Essa é uma informação crucial. O câncer de próstata tem cura, mas as chances são muito mais elevadas quando é feito o diagnóstico precoce. Diante disso, existe uma campanha criada justamente para conscientizar a população.

O Novembro Azul, promovido em diversos países ao redor do mundo, chama a atenção das  pessoas. São divulgados detalhes sobre a doença, suas causas, fatores de risco, sintomas e maneiras de prevenção.

O compartilhamento de informações é uma arma poderosa contra a doença. Além do e-book mencionado, você pode ler mais sobre o câncer de próstata acessando os artigos abaixo:

Conheça o Dr. Renato Corradi

Se você está em busca de um profissional experiente e qualificado e ainda não encontrou um urologista em quem confiar, não se preocupe. O Dr. Renato Corradi está disponível para consultas e oferece o atendimento que você necessita.

Como uro-oncologista, o Dr. Corradi acumulou uma experiência impressionante, realizando mais de 3 mil cirurgias no decorrer  de sua carreira. Ele é uma referência em cirurgia robótica na cidade de Belo Horizonte e na Região Metropolitana, transformando positivamente a vida de muitos homens por meio dessa técnica.

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