Quando o assunto é a saúde urológica dos homens, uma pergunta é bastante comum entre o público, uma vez que os problemas prostáticos são frequentes em pacientes mais velhos: afinal de contas, quem tira a próstata fica impotente?
A saúde da próstata é um tema de extrema relevância, especialmente para homens a partir dos 50 anos. Entre as condições mais discutidas está o câncer de próstata, que é um dos tipos de câncer mais comuns entre homens.
Este artigo vai trazer diversas explicações relacionadas ao câncer de próstata e, além disso, responder a essa pergunta. Quem tira a próstata fica impotente? Continue lendo para se informar e tirar todas as suas dúvidas sobre o assunto. Boa leitura.
Texto validado pelo Dr. Renato Corradi
O artigo que você vai ler a partir de agora foi validado pelo Dr. Renato Corradi.
Urologista com foco em uro-oncologista, é referência no tratamento do câncer de próstata e se tornou uma importante referência na cirurgia robótica em Minas Gerais, atuando em importantes e tradicionais hospitais da capital mineira.
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O que é a próstata?
A próstata é uma glândula exclusiva do sistema reprodutor masculino, localizada abaixo da bexiga e à frente do reto. Ela envolve a uretra, que é o tubo pelo qual a urina e o sêmen são expelidos do corpo.
A principal função desta glândula é produzir um líquido que, ao se misturar com os espermatozoides, forma o sêmen. Este fluido é essencial para a nutrição e transporte dos espermatozoides durante a ejaculação.
Diferentemente do que muitas pessoas pensam, ela não é responsável pela ereção ou pelo orgasmo. Você vai entender melhor a respeito disso ao longo deste texto.
O câncer de próstata
O câncer de próstata ocorre quando células anormais na próstata começam a crescer de maneira descontrolada. É um dos tipos de câncer mais comuns entre homens, especialmente aqueles com mais de 50 anos.
Boa parte dos cânceres da próstata cresce lentamente e, em muitas situações, pode não causar sintomas que chamem atenção. No entanto, alguns tipos são mais agressivos e podem se espalhar rapidamente para outras partes do corpo.
Conheça os sintomas
Reconhecer os sintomas do câncer de próstata é essencial para a detecção precoce e o tratamento eficaz da doença. Embora esses sintomas possam ser causados por outras condições, é crucial procurar orientação médica ao notá-los.
Estão entre os principais sintomas:
- Dificuldade para urinar: sentir dificuldade ao urinar é um dos sintomas mais comuns. Isso pode incluir uma sensação de esforço para iniciar ou manter o fluxo urinário.
- Presença de sangue na urina: hematúria, ou sangue na urina, é um sinal que não deve ser ignorado. Embora possa ser causado por outras condições, sempre requer avaliação médica.
- Demora para começar ou terminar de urinar: sentir que demora muito para iniciar a micção ou que não consegue esvaziar completamente a bexiga pode ser um sintoma do câncer de próstata.
- Jato de urina reduzido: um fluxo de urina fraco ou interrompido pode indicar obstrução causada por problemas prostáticos, inclusive o câncer.
- Vontade frequente de urinar: a necessidade de urinar com muita frequência, especialmente à noite, é um sintoma comum da doença.
- Disfunção erétil: problemas de ereção podem ser um indicativo de câncer de próstata, embora também possam ser causados por outros fatores. Ainda neste artigo você vai saber se quem tira a próstata fica impotente e entender melhor do assunto.
Nos casos em que o câncer de próstata se espalha para outras partes do corpo, podem surgir outros sintomas mais específicos, como por exemplo:
- Dores no quadril, costas, coxas, ombros: dor em áreas como quadril, costas, coxas e ombros pode indicar que o câncer se disseminou para os ossos.
- Fraqueza ou dormência nas pernas ou pés: sensações de fraqueza ou dormência nas pernas ou pés podem ocorrer se o tumor pressionar a medula espinhal.
Fatores de risco
Embora o câncer de próstata possa afetar todos os homens, certos fatores de risco podem aumentar a probabilidade do desenvolvimento da doença. Conhecê-los também é importante para a detecção precoce e para a implementação de medidas preventivas.
Idade
A idade é um dos principais fatores de risco para o câncer. Homens a partir dos 50 anos têm maior probabilidade de desenvolver a doença. A incidência e a mortalidade do câncer de próstata aumentam significativamente com o avanço da idade.
Por isso, é altamente recomendado que homens nessa faixa etária realizem exames regulares de rastreamento, como o exame de PSA e o toque retal, para detectar precocemente possíveis anormalidades que possam levar à condição.
Aproveite para se informar sobre esse assunto também:
- Exame PSA: o que é, como é realizado e quando é indicado
- Exame de toque retal: tire suas dúvidas e conheça a importância
Histórico familiar
Homens com parentes de primeiro grau (pai ou irmão) que tiveram câncer de próstata, especialmente se diagnosticados antes dos 60 anos, têm um risco significativamente maior de desenvolver a doença.
Isso sugere a presença de mutações hereditárias que podem ser transmitidas através das gerações. É essencial que esses homens iniciem o rastreamento precoce e discutam com seus médicos sobre a necessidade de testes genéticos.
Tabagismo
O tabagismo é outro fator de risco importante para o câncer de próstata. Homens que fumam têm o dobro de chance de desenvolver a doença em comparação com não fumantes. O cigarro contém substâncias químicas que podem danificar o DNA das células prostáticas e aumentar a probabilidade de mutações cancerígenas.
Abandonar o tabagismo é uma medida preventiva eficaz não apenas contra o câncer de próstata, mas também contra diversas outras doenças graves.
Obesidade e sobrepeso
A obesidade e o sobrepeso estão associados ao câncer de próstata. Homens obesos ou com sobrepeso têm maior probabilidade de desenvolver a condição. Manter um peso corporal saudável por meio de uma dieta equilibrada e a prática regular de exercícios físicos pode reduzir significativamente esse risco.
Raça e nacionalidade
A raça e a nacionalidade também são fatores de risco. Homens de ascendência africana e caribenha têm uma maior incidência da doença e geralmente apresentam formas mais agressivas de câncer de próstata. Asiáticos e hispânicos/latinos também têm taxas mais elevadas em comparação com brancos não hispânicos.
Além disso, a nacionalidade impacta a frequência dos diagnósticos. O câncer de próstata é mais comum na América do Norte, no noroeste da Europa, na Austrália e nas ilhas do Caribe.
As razões para essas disparidades não são completamente claras, mas podem incluir diferenças genéticas, culturais, de estilo de vida e a eficácia dos programas de rastreamento.
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Neste material, você vai encontrar mais detalhes sobre:
- O desenvolvimento do câncer de próstata;
- Outros fatores de risco;
- Tipos de câncer de próstata;
- Tratamentos por estágio;
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Tratamentos para o câncer de próstata
Os tratamentos variam de acordo com o estágio da doença e as condições específicas de cada paciente. Vale a pena, no entanto, conhecer cada um deles.
Radioterapia
A radioterapia utiliza radiações ionizantes para destruir células tumorais ou impedir seu crescimento. Pode ser aplicada externamente ou internamente, como na braquiterapia, na qual sementes radioativas são implantadas diretamente na próstata.
Quimioterapia
A quimioterapia envolve o uso de medicamentos para destruir células cancerígenas em rápida divisão. É mais comum em estágios avançados, quando o câncer se espalhou para outras partes do corpo.
Hormonioterapia
A hormonioterapia reduz os níveis de testosterona no corpo para inibir o crescimento de tumores malignos. É usada em estágios avançados ou em combinação com radioterapia para reduzir o risco de recorrência.
Prostatectomia
A prostatectomia é a cirurgia de remoção da próstata, frequentemente recomendada para pacientes jovens com câncer localizado. Pode ser realizada de maneira tradicional ou com técnicas minimamente invasivas, como a cirurgia robótica.
Quem tira a próstata fica impotente?
Você chegou até aqui pois pesquisou se quem tira a próstata fica impotente. Na realidade, não é possível fazer essa afirmação. Um paciente não vai, obrigatoriamente, sofrer de disfunção erétil por tirar a próstata.
Como já mencionamos anteriormente, esta glândula não é responsável pela ereção. É importante, no entanto, destacar que nervos e vasos sanguíneos que ficam próximos da próstata podem ser afetados durante uma cirurgia.
Por isso, de fato, há um risco de disfunção erétil após a retirada da próstata. É possível diminuir o risco de que os nervos sejam afetados, e a cirurgia robótica é uma excelente opção para tentar evitar esse problema.
Trata-se de um procedimento minimamente invasivo, em que o cirurgião tem muito mais precisão em seus movimentos. Vale a pena conversar com o profissional responsável pelo caso. Apenas cirurgiões altamente capacitados estão aptos a realizá-lo.
Leia também:
O que é disfunção erétil e quais são as opções de tratamentos
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Como você viu, é muito importante fazer o rastreamento para o câncer de próstata, aumentando as chances de um diagnóstico precoce. Além disso, a cirurgia robótica é uma alternativa muito benéfica, ampliando as chances de um procedimento de sucesso e que não impacte a qualidade de vida do paciente.
O Dr. Renato Corradi é especialista no assunto e referência em Minas Gerais.