Conhecer detalhes sobre as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) é importante para garantir que todos os cuidados com a prevenção sejam tomados. Determinadas condições são mais comuns entre os homens. Neste artigo, você vai se informar sobre as DSTs masculinas mais frequentes e um pouco mais a respeito de cada uma delas. Você vai entender quais são os sintomas, os tratamentos e, entre outros pontos, quais são as formas mais eficazes para evitar a transmissão dessas doenças.

O que são as DSTs?

Como diz o nome, são doenças sexualmente transmissíveis, condições transmitidas principalmente por contato sexual sem proteção com uma pessoa infectada.

As DSTs masculinas mais comuns

Continue lendo para se informar sobre as DSTs masculinas mais comuns e conhecer mais detalhes, inclusive os sinais e sintomas de cada uma delas.

Gonorreia

A gonorreia, também chamada de “blenorragia”, é uma doença conhecida como IST (Infecção Sexualmente Transmissível). Ela é causada por duas bactérias denominadas Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis.

Entre os sintomas mais comuns da condição em homens, estão:

  • Dor ou queimação ao urinar.
  • Eliminação de pus.
  • Corrimento no pênis.
  • Dor nos testículos.

O tratamento é realizado com a utilização de medicamentos antibióticos receitados por um profissional de saúde. As medicações lutam contra as bactérias que causam a gonorreia.

Quando não tratada corretamente, essa condição pode provocar o desenvolvimento de doenças inflamatórias pélvicas ou mesmo a infertilidade.

Clamídia

A clamídia é uma infecção que normalmente afeta os órgãos genitais dos pacientes, mas também pode comprometer a garganta e os olhos. Na maior parte das vezes, a doença não apresenta sintomas.

Quando essas alterações aparecem nos homens, geralmente causam:

  • Ardência ao urinar.
  • Corrimento com a presença de pus no pênis.
  • Dor nos testículos.

Antibióticos são empregados no tratamento contra a clamídia. Quando ela não é tratada, pode provocar complicações, como infertilidade e dor crônica na região pélvica e durante as relações sexuais.

HPV

O HPV (Papilomavírus Humano) também é uma das DSTs masculinas mais comuns. Essa infecção pode afetar a pele ou as mucosas (oral, genital ou anal) do paciente. Ela provoca verrugas e pode causar até câncer, a depender do tipo de vírus.

Muitas vezes, a condição não apresenta sintomas e, em alguns casos, pode não manifestar nenhum sinal durante meses e até anos. Com a diminuição da resistência, o HPV pode se multiplicar e provocar lesões.

Em homens, os sintomas mais comuns são:

  • Áreas inchadas ao redor do pênis.
  • Verrugas e coceiras no órgão genital masculino.

As verrugas comuns da doença costumam ser tratadas com medicamentos aplicados diretamente nas lesões. Em alguns casos, elas podem ser removidas com procedimento cirúrgico.

Herpes genital

Trata-se de uma infecção sexualmente transmissível que se caracteriza principalmente pelo aparecimento de vesículas, bolhas e úlceras na pele. Essas lesões costumam aparecer nas mucosas dos órgãos genitais masculinos.

Diferentemente do que algumas pessoas pensam, a herpes genital não é a mesma que condição que a herpes labial, já que elas são causadas por tipos diferentes de vírus.

Entre os sinais mais comuns, estão:

  • Desconforto, coceira e dor local.
  • Ardor na região genital.
  • Pequenas feridas nos órgãos genitais.
  • Vermelhidão, ínguas ou pequenas bolhas.

A herpes genital é uma doença que não tem cura, mas tratamentos medicamentosos podem ser utilizados para diminuir a gravidade e a duração dos sintomas. 

HIV

O HIV é o vírus da imunodeficiência humana e é responsável por causar a Aids (Síndrome da Imunodeficiência Humana). Essa doença ataca o sistema imunológico, responsável por defender o nosso corpo.

Tal vírus enfraquece o sistema de defesa do organismo, que passa a ser agredido quando ocorre a infecção. Nesta primeira fase, chamada de infecção aguda, ocorre a incubação do HIV, que costuma durar entre 3 e 6 semanas e representa o tempo entre a exposição ao vírus e o início dos sintomas.

Inicialmente, eles são parecidos com as alterações causadas por gripes e resfriados, como febre e mal-estar, o que faz com que passem despercebidos inicialmente.

Embora o HIV ainda não tenha cura, avanços da medicina proporcionam mais qualidade de vida às pessoas acometidas com o vírus. Durante o tratamento, há um acompanhamento periódico, e, quando os exames indicarem, o paciente pode ser medicado com antirretrovirais.

O objetivo dessas medicações é manter o HIV sob controle, diminuindo a multiplicação do vírus no organismo e recuperando as defesas do corpo.

Tricomoníase

A tricomoníase também é uma das DSTs masculinas mais comuns. Ela é causada pelo parasita Trichomonas vaginalis, protozoário encontrado com frequência no órgão sexual feminino.

Embora possa acometer homens e mulheres, essa condição não costuma apresentar sintomas no grupo masculino. A transmissão ocorre por meio de relações sexuais ou mesmo pelo contato com secreções de pessoas contaminadas.

O tratamento para a tricomoníase costuma ser feito com o uso de antibióticos.

Prevenção às DSTs masculinas

O método mais eficaz para a prevenção às DSTs masculinas é com a utilização do preservativo, que evita a transmissão dos causadores dessas doenças. É bom ressaltar que as camisinhas femininas e masculinas podem ser retiradas gratuitamente nas unidades de saúde.

Também é fundamental se atentar aos possíveis sintomas de alguma condição, para que ela seja investigada e outras pessoas não sejam infectadas. Quando há um diagnóstico, é indispensável informar ao parceiro ou à parceira.

Cuide da sua saúde: consulte um urologista

Consultar-se regularmente com um urologista é uma forma de prevenção valiosíssima. As visitas periódicas são indicadas principalmente a partir dos 50 anos de idade. O mais importante é encontrar um profissional de confiança para esses atendimentos.

O Dr. Renato Corradi é uro-oncologista e especialista em cirurgia robótica. Com mais de 2 mil cirurgias realizadas, atende em alguns dos hospitais mais tradicionais de Belo Horizonte e da Região Metropolitana.

Se você tem dúvidas e quer conhecer informações a respeito do trabalho do Dr. Renato Corradi, clique aqui ou marque uma consulta no link abaixo.

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