A saúde sexual é um aspecto importantíssimo na qualidade de vida de uma pessoa. E os problemas relacionados à capacidade de manter uma ereção satisfatória podem promover um impacto negativo no emocional masculino, inclusive na autoestima do indivíduo. Para potencializar o desempenho e a satisfação, muitos homens recorrem a uma saída: o uso do estimulante sexual.
Ele surge como uma opção bastante tentadora com o objetivo de melhorar a performance e a libido, além de ser usado para a resolução de problemas relacionados à disfunção erétil. É fundamental, entretando, entender os riscos de utilizá-los — especialmente sem o acompanhamento médico.
Para tirar as suas dúvidas sobre esse assunto, preparamos este artigo em que vamos explicar o que é um estimulante sexual, quando esse tipo de medicamento é indicado, o que é a disfunção erétil, entre outros detalhes relacionados.
O que é um estimulante sexual?
O estimulante sexual é um tipo de medicamento que tradicionalmente promete uma série de benefícios ao homem, desde a potencialização do vigor sexual até o tratamento da disfunção erétil — que você vai conhecer melhor ao longo do texto.
Essas medicações estão disponíveis no mercado em diversas formas, sendo os comprimidos os mais utilizados na sua administração. Por mais que as intenções sejam as melhores possíveis, já que a saúde sexual é bastante importante, como mencionamos na introdução deste artigo, é necessário ficar ciente dos perigos.
Muitas vezes, os medicamentos para estímulo sexual têm em sua composição substâncias que podem prejudicar a saúde. Além disso, eles também podem mascarar sintomas que indiquem a presença de determinadas patologias que precisam de tratamento.
Os estimulantes sexuais não servem para tratar essas patologias e apenas permitem que o homem consiga manter uma relação sexual, sem trabalhar na causa real do problema.
A disfunção erétil
A disfunção erétil é caracterizada pela impossibilidade de um homem iniciar ou prolongar uma ereção apropriadamente para uma relação sexual considerada minimamente satisfatória.
Estima-se que pelo menos 100 milhões de pessoas sofram com esse problema em todo o mundo. No Brasil, os dados são muito relevantes: cerca de 50% dos homens acima dos 40 anos têm problemas de ereção, o que corresponde a aproximadamente 16 milhões de pessoas. As informações foram divulgadas pelo Portal da Urologia.
É muito relevante destacar que a disfunção erétil não é, propriamente, uma doença. Na realidade, trata-se de uma manifestação de sintomas que podem estar relacionados a diversos fatores.
Também vale a pena destacar que o termo “impotência sexual” ainda é popularmente utilizado, mas, com o passar dos anos, vem caindo em desuso.
Sintomas
Os problemas de ereção, é claro, são a forma mais comum da disfunção se manifestar. Existem, no entanto, outras alterações que também podem indicar que há algo de errado.
Alguns pacientes demoram a conseguir uma ereção, mas, depois de um tempo, são capazes de mantê-la. Outros obtêm a ereção, mas ela não é rígida o suficiente para uma atividade sexual considerada satisfatória.
Em alguns casos, o indivíduo também pode apresentar a ereção adequada, mas sofrer com a ejaculação precoce, que indica a presença de algum problema.
Tipos de disfunção erétil
São três os tipos mais comuns de disfunção erétil:
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- Orgânica: tipo mais frequente em homens após os 40 anos e causado por problemas físicos.
- Psicogênica: mais comum em homens mais jovens, a disfunção erétil psicogênica não está ligada a problemas físicos e é provocada por questões emocionais, como a ansiedade, por exemplo.
- Mista: neste caso, o homem sofre dificuldades de ereção dos dois tipos abordados acima.
Saiba mais sobre disfunção erétil
Esse é um assunto bastante extenso e que envolve diversos detalhes. Pensando em tirar as principais dúvidas relacionadas ao tema, preparamos um outro artigo especial, já publicado no blog do Dr. Renato Corradi.
Neste conteúdo, você vai encontrar:
- Mais detalhes sobre os tipos de disfunção erétil;
- As causas mais frequentes;
- Os fatores de risco para o problema;
- Os tratamentos disponíveis;
- A importância do urologista no acompanhamento da saúde masculina;
- Entre outros detalhes.
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O que é disfunção erétil e quais são as opções de tratamento
Perigos do uso de estimulante sexual
Como você viu, a disfunção erétil é um problema bastante comum. Em muitas ocasiões, os homens que sofrem dessa condição acabam encontrando no estimulante sexual uma saída que parece fácil.
Existem, no entanto, diversos riscos na utilização desse tipo de medicamento e eles jamais devem ser administrados sem orientação médica. Algumas substâncias presentes nessas medicações podem promover uma série de alterações no organismo.
Entre os sintomas mais comuns dos problemas relacionados à utilização de estimulante sexual, estão:
- Problemas digestivos;
- Dores de cabeça;
- Vermelhidão;
- Congestão nasal;
- Problemas visuais;
- Dores musculares.
E os riscos dos estimulantes vão ainda mais além. Em determinadas situações, eles também podem ocasionar convulsões e outras condições neurológicas. Muitas vezes, as consequências dessas alterações são graves.
Leia também:
Falta de libido masculina: o que pode ser?
Dependência psicológica
Além dos riscos citados no tópico anterior, o uso do estimulante sexual também pode resultar em dependência psicológica do paciente, especialmente nos casos em que o uso é frequente.
O indivíduo em questão pode passar a valorizar os efeitos da medicação e relacionar sua performance sexual à utilização. Esses hábitos são negativos e podem provocar ainda mais ansiedade no homem, comprometendo ainda mais seu desempenho.
O não tratamento da real causa da disfunção erétil também é um problema, pois a condição pode se complicar, piorando ainda mais o caso.
Tratamentos para a disfunção erétil
Como você viu, o estimulante sexual pode provocar riscos à saúde e sua utilização só deve acontecer nos casos em que há a indicação e o acompanhamento médico. Além disso, ele não é considerado um tratamento contra a disfunção erétil.
Entre os tratamentos eficazes disponíveis, estão:
Medicamentos orais
Determinados medicamentos podem ser indicados para a disfunção erétil. É o caso, por exemplo, dos inibidores de fosfodiesterase. Eles são utilizados para melhorar o fluxo sanguíneo do pênis.
Essas medicações, vale lembrar, são contraindicadas em algumas situações. Pacientes com problemas cardiovasculares, por exemplo, só podem usá-los com a indicação e o acompanhamento regular do médico.
Nenhuma substância deve ser administrada sem a receita de um profissional.
Mudança de hábitos
A ingestão de álcool em excesso e o tabagismo são alguns dos principais fatores de risco para a disfunção erétil. Por isso, a mudança de hábitos é recomendada para evitar problemas do tipo.
Além de evitar os excessos, também é extremamente importante praticar atividades físicas regularmente e alimentar-se adequadamente, adotando uma dieta balanceada.
Terapia
Nos casos em que a disfunção erétil é causada por fatores emocionais, uma das formas de tratamento é a terapia com um especialista.
Injeções penianas
Uma outra opção são as injeções penianas, que costumam ser utilizadas para tratar o problema. Elas têm a função de inserir doses de medicamentos diretamente no pênis do indivíduo, auxiliando na dilatação dos vasos sanguíneos.
Próteses penianas
Quando as outras alternativas não surtem o efeito desejado, é possível que o profissional de saúde indique a adoção das próteses penianas. Introduzidas por meio de uma cirurgia, elas são um “esqueleto” para o órgão sexual masculino, possibilitando que ele se mantenha ereto.
Esse é um assunto que comumente gera dúvidas entre os homens. Diante desse cenário, nós preparamos um artigo especial no blog do Dr. Renato Corradi. Nele, você vai entender melhor o que são as próteses e, além disso, se informar sobre:
- Quando elas são indicadas;
- Os benefícios das próteses penianas;
- Os tipos de dispositivos disponíveis;
- Como eles são implantados;
- Contraindicações;
- Entre outros pontos.
Acesse agora mesmo e tire todas as dúvidas sobre o assunto:
Prótese peniana: o que é e quando é indicada
Lembre-se: consulte-se com um especialista
Informar-se e ler a respeito dos riscos de utilizar estimulante sexual é bastante importante, assim como entender melhor o que é disfunção erétil, quais são suas principais causas e as formas de tratamento.
É de extrema relevância, no entanto, consultar-se regularmente com um urologista, tirar todas as suas dúvidas, fazer os exames necessários e entender melhor o seu corpo e o funcionamento do seu organismo.
Por isso, procure por um profissional qualificado e que vá, de fato, oferecer o suporte necessário, atentar-se à sua realidade e necessidades e indicar os hábitos que podem transformar a sua qualidade de vida e garantir mais bem-estar.
Com relação ao urologista, informe-se melhor sobre essa especialidade e entenda quando é importante procurá-lo. Leia este artigo:
O que é urologista? Saiba quando procurar essa especialidade
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