Onde fica a próstata? Embora esta glândula tenha uma importante função no sistema reprodutivo dos homens, existem muitos questionamentos relacionados a ela — especialmente no que diz respeito ao câncer de próstata, uma das doenças mais comuns que podem acometê-la.

Por mais que a próstata seja bastante conhecida e tenha sido um assunto mais comentado nos últimos anos, muitas vezes o público masculino não sabe sequer para que ela serve, tampouco onde exatamente ela fica localizada e, entre outras coisas, como fica a qualidade de vida de um homem que por alguma razão precisa retirá-la.

Neste artigo, você vai entender onde fica a próstata, qual é a função desta glândula no corpo do homem, quais são as condições mais comuns e outras informações.

Artigo validado pelo Dr. Renato Corradi

Todas as informações apresentadas no artigo que você vai ler agora foram revisadas e validadas pelo Dr. Renato Corradi, uro-oncologista com vasta experiência no tratamento de doenças da próstata e especialista em cirurgia robótica.

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Para que serve a próstata?

Antes de saber onde fica a próstata, é importante entender para que ela serve.

A próstata desempenha um papel essencial no sistema reprodutor masculino. Sua principal função é produzir o líquido prostático, que compõe cerca de 30% do sêmen. Esse líquido é rico em substâncias que nutrem e protegem os espermatozoides, além de facilitar sua mobilidade, aumentando as chances de fertilização.

Além disso, a próstata também desempenha um papel importante na micção. Seus músculos ajudam a controlar o fluxo de urina e contribuem para o fechamento da uretra durante a ejaculação, evitando que o sêmen entre na bexiga.

Embora pequena — de tamanho próximo ao de uma noz, com cerca de 15 a 20 cm³ (15 a 20 gramas) em homens jovens —, a próstata tem um impacto significativo na saúde geral e na qualidade de vida masculina.

Aproveite para se informar melhor neste artigo:

Qual o tamanho da próstata em risco de câncer?

Onde fica a próstata?

A próstata está localizada na região pélvica masculina, logo abaixo da bexiga e à frente do reto. Ela envolve a parte inicial da uretra, o canal que transporta a urina da bexiga para fora do corpo. Essa posição é estratégica e faz com que alterações na próstata possam impactar tanto o sistema urinário quanto o reprodutivo.

Devido à sua localização, a próstata pode ser avaliada diretamente através do reto por meio do exame de toque retal. Essa proximidade também explica por que doenças da próstata frequentemente causam sintomas urinários, como dificuldade para urinar ou aumento da frequência urinária.

Condições que afetam a próstata

A próstata está sujeita a diversas condições médicas, especialmente à medida que os homens envelhecem. Conhecer essas doenças é crucial para o diagnóstico precoce e o tratamento eficaz. Vamos explorar cada uma delas separadamente.

Hiperplasia prostática benigna (HPB)

A hiperplasia prostática benigna (HPB) é uma condição bastante comum que afeta principalmente homens acima dos 50 anos, caracterizada pelo aumento benigno da próstata — ou seja: ela não é um câncer, ainda que possa trazer consequências para a qualidade de vida do homem.

Causas, fatores de risco e principais sintomas

Embora as causas exatas da HPB ainda não sejam totalmente conhecidas mesmo pelos profissionais da saúde, acredita-se que variações hormonais, especialmente nos níveis de testosterona, desempenhem um papel importante. 

O envelhecimento também é um fator determinante, já que a próstata tende a crescer com o passar dos anos. Entre os fatores de risco estão idade avançada, histórico familiar, obesidade, diabetes e doenças cardíacas.

A hiperplasia prostática benigna pode provocar as seguintes manifestações:

  • Aumento da frequência urinária, especialmente à noite;
  • Urgência para urinar;
  • Fluxo urinário fraco ou interrompido;
  • Dificuldade para iniciar a micção;
  • Esforço durante a micção;
  • Sensação de esvaziamento incompleto da bexiga;
  • Dor ao urinar.

Consequências e diagnóstico precoce

Se não tratada, esta condição pode levar a complicações como infecções urinárias e, em casos mais graves, danos nos rins. O diagnóstico precoce é essencial e costuma incluir o exame de toque retal e, se necessário, exames de sangue para descartar condições mais graves, como o câncer de próstata.

Tratamento

O tratamento da HPB varia conforme a gravidade dos sintomas.

Em casos leves, pode incluir apenas acompanhamento médico. Medicamentos podem ser usados para aliviar os sintomas, enquanto casos mais graves podem exigir procedimentos cirúrgicos, como a cirurgia robótica, por exemplo.

Manter consultas regulares com o urologista é essencial para garantir uma boa qualidade de vida. Quer saber mais sobre a hiperplasia prostática benigna? Acesse um artigo completo sobre o tema clicando no link abaixo.

O que é hiperplasia prostática benigna? Causas, sintomas e tratamento

Prostatite

A prostatite é a inflamação da próstata. Com causas e manifestações variadas, a prostatite pode ser dividida em quatro tipos principais:

  • Prostatite bacteriana aguda: geralmente causada por infecção bacteriana, apresenta sintomas intensos, como febre, calafrios, dor pélvica e dificuldade urinária.
  • Prostatite bacteriana crônica: menos intensa, mas persistente, é causada por infecções bacterianas recorrentes.
  • Prostatite crônica não bacteriana: a forma mais comum, com sintomas crônicos sem infecção bacteriana identificável.
  • Prostatite assintomática inflamatória: não apresenta sintomas, sendo detectada apenas em exames de rotina.

Causas e fatores de risco

As causas da condição variam conforme o tipo de prostatite. Infecções bacterianas, lesões pélvicas, sistema imunológico enfraquecido e fatores genéticos são comuns. Práticas sexuais de risco, estresse e estilo de vida também podem contribuir.

Os sintomas também variam, mas, em boa parte das vezes, incluem:

  • Dor pélvica persistente;
  • Dificuldade ao urinar, como fluxo fraco ou dor;
  • Problemas sexuais, como dor na ejaculação;
  • Febre e calafrios nos casos agudos.

Prevenção

É muito importante destacar que a adoção de hábitos saudáveis reduz o risco do desenvolvimento da prostatite. Por essa razão, é muito importante seguir determinados cuidados simples no dia a dia. São alguns exemplos:

  • Pratique boa higiene íntima;
  • Use preservativos e evite práticas sexuais de risco;
  • Mantenha uma dieta equilibrada e exercite-se regularmente;
  • Evite lesões pélvicas e mantenha-se hidratado;
  • Realize exames de rotina.

Tratamentos para a prostatite

O tratamento da condição também depende do tipo de prostatite. No caso da prostatite aguda, normalmente são utilizados antibióticos e analgésicos receitados pelo médico, além de repouso ao longo do tempo de recuperação.

Por outro lado, a prostatite crônica tende a precisar de um tratamento mais prolongado de antibióticos, além de medicamentos para aliviar sintomas e, em determinados casos, fisioterapia. Mudanças no estilo de vida e monitoramento regular são essenciais para uma recuperação eficaz.

Embora não esteja diretamente associada ao câncer, vale lembrar que a prostatite exige atenção médica, especialmente para diferenciar condições mais graves e preservar a saúde prostática em longo prazo. Saiba mais no link abaixo:

Desvendando a prostatite: um Guia completo pelo Dr. Renato Corradi

Câncer de próstata

O câncer de próstata é uma das principais preocupações da saúde masculina, sendo o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens no Brasil, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA).

A doença é caracterizada por um crescimento desordenado de células dessa glândula, formando um tumor maligno. A maioria dos casos se desenvolve lentamente, mas, em algumas situações, pode crescer de forma agressiva, se espalhando para outras partes do corpo.

Fatores de risco e tipos

Certos fatores podem aumentar a probabilidade de desenvolvimento do câncer de próstata. Entre os mais importantes, estão:

  • Idade: homens acima de 50 anos estão em maior risco.
  • Histórico familiar: casos na família, especialmente diagnosticados antes dos 60 anos, aumentam o risco.
  • Obesidade e sobrepeso: estão associados a uma maior incidência da doença.
  • Tabagismo: o hábito de fumar dobra as chances de desenvolvimento do câncer de próstata.
  • Raça: homens afrodescendentes têm maior probabilidade de desenvolver a condição.

Existem diferentes tipos de tumores prostáticos. São eles:

  • Adenocarcinoma: representa 95% dos casos.
  • Carcinomas de pequenas células, sarcomas e linfomas: tumores raros, correspondendo a 5% dos casos.

Sintomas de câncer de próstata

Os sintomas do câncer na próstata podem variar conforme o estágio da doença. Em estágios iniciais, a doença pode ser assintomática. Em fases mais avançadas, algumas manifestações são mais comuns, como por exemplo:

  • Dificuldade para urinar;
  • Fluxo urinário fraco ou interrompido;
  • Sangue na urina;
  • Urgência ou frequência urinária aumentada;
  • Disfunção erétil;
  • Dor em áreas como quadris, costas ou ombros, em casos de metástase.

Diagnóstico precoce

É extremamente importante que o homem se consulte regularmente com um urologista. A partir de suas recomendações, alguns exames de rastreamento podem ser solicitados. Entre os principais, estão:

Quando há suspeita do câncer de próstata, uma biópsia também pode ser solicitada pelo urologista para avaliação. O Dr. Renato Corradi preparou um e-book completo e gratuito sobre a doença com tudo o que você precisa saber.

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Ter um urologista de confiança é fundamental para tirar dúvidas que vão muito além de conhecer onde fica a próstata, para que ela serve e quais são as condições mais comuns. É uma maneira de cuidar com mais atenção da sua saúde.

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