O câncer de próstata é uma das doenças mais comuns entre os homens. E, quando falamos em tumor maligno na próstata, estamos nos referindo a uma condição que pode ter sérias implicações e precisa ser tratada.

Quando um tumor é descoberto, é fundamental entender se ele é maligno ou benigno. Nos casos em que há a constatação de malignidade, há o diagnóstico de câncer.

Neste artigo, você vai conhecer mais detalhes sobre esta doença, com foco, especialmente, nos tipos de tratamento disponíveis e em quais situações eles são indicados.

Artigo validado por Dr. Renato Corradi

Este artigo foi elaborado pelo Dr. Renato Corradi, especialista em urologia com vasta experiência em tratamentos oncológicos, incluindo câncer de próstata e procedimentos minimamente invasivos, como a cirurgia robótica, por exemplo.

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Por definição, câncer é um tumor maligno

Antes de tudo, é importante esclarecer um ponto fundamental: se é câncer de próstata, significa que estamos tratando de um tumor maligno na próstata. Logo, o título do texto é um pleonasmo e serve para chamar a atenção para este detalhe.

O termo “câncer” já se refere a um tumor maligno, ou seja, uma proliferação anormal de células que têm a capacidade de invadir tecidos e se espalhar para outras partes do corpo, característica que distingue tumores malignos dos benignos.

Portanto, sempre que nos referimos ao câncer de próstata, estamos tratando de uma condição séria que pode, dependendo de diversos fatores, reduzir a qualidade e a expectativa de vida de um paciente. O tratamento é fundamental.

Fatores de risco

O câncer de próstata afeta milhões de homens ao redor do mundo, sendo um dos tipos de câncer mais comuns entre a população masculina, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). No entanto, nem todos os homens correm o mesmo risco de desenvolver a doença. Aqui estão os principais fatores de risco:

  • Idade: homens com mais de 50 anos têm maior probabilidade de desenvolver câncer de próstata. A incidência e mortalidade aumentam com o envelhecimento.
  • Histórico familiar: se um parente próximo, como pai ou irmão, foi diagnosticado com câncer de próstata, especialmente antes dos 60 anos, o risco de desenvolver a doença é maior.
  • Tabagismo: o hábito de fumar não só aumenta o risco de desenvolver câncer de próstata, mas também duplica as chances de agravamento da condição, além de trazer diversos outros malefícios à saúde.
  • Obesidade e sobrepeso: homens com sobrepeso ou obesidade são mais suscetíveis ao câncer de próstata e podem desenvolver formas mais agressivas da doença.
  • Raça e nacionalidade: indivíduos de ascendência africana e caribenha têm um risco maior de desenvolver a doença, assim como indivíduos que vivem em regiões como América do Norte e noroeste da Europa, onde há maior incidência de diagnósticos.

O câncer de próstata tem cura?

Sim, o tumor maligno na próstata tem cura, mas o sucesso no tratamento está diretamente relacionado à precocidade do diagnóstico. Pacientes diagnosticados em estágios iniciais da doença têm uma taxa de cura muito mais elevada.

O problema é que, na maioria das vezes, o câncer de próstata é silencioso e não apresenta sintomas evidentes nos estágios iniciais, tornando essencial que os homens realizem exames periódicos, como o PSA e o toque retal, por exemplo.

Quando o câncer é diagnosticado em estágios avançados, especialmente nos casos em que já se disseminou para outras áreas do corpo, como ossos e linfonodos, as chances de cura são menores. No entanto, com os avanços em tratamentos, é possível controlar a doença e prolongar a vida do paciente.

Aproveite para ler artigos relacionados:

Quais são os tipos de câncer de próstata?

O câncer de próstata se apresenta em diferentes formas, dependendo do tipo de célula que deu origem ao tumor. Conhecer esses tipos ajuda a entender melhor a agressividade da doença e as opções de tratamento.

  • Adenocarcinoma: é o tipo mais comum de câncer de próstata, representando cerca de 95% dos casos. Esse tipo de tumor se origina nas células glandulares da próstata, responsáveis pela produção do líquido prostático.
  • Carcinoma de pequenas células: um tipo mais raro e agressivo de câncer que geralmente cresce e se espalha rapidamente.
  • Sarcoma e linfoma: são tipos extremamente raros de câncer de próstata, originados em tecidos conectivos ou no sistema linfático. Costumam ser mais agressivos.

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Formas de tratamento por estágio

O tratamento do tumor maligno na próstata varia de acordo com o estágio da doença, que pode ir desde tumores localizados até casos com metástases em órgãos distantes. Continue lendo para entender melhor os estágios da condição.

Estágio I

Nesse estágio inicial, o tumor é pequeno e restrito à próstata. Pacientes assintomáticos podem ser monitorados via exames regulares, uma prática chamada de “vigilância ativa”.

Em casos em que o paciente opta por tratamento imediato, a radioterapia ou a prostatectomia radical (cirurgia de retirada da próstata) são os métodos mais comuns.

Estágio II

Neste estágio, o tumor ainda está localizado na próstata do paciente, mas já pode ser maior e mais agressivo. Quando não tratados, há o risco da disseminação das células cancerígenas a outros locais. As opções de tratamento incluem:

  • Prostatectomia radical, ou seja,  a retirada da próstata.
  • Radioterapia, que pode ser combinada com hormonioterapia para reduzir os níveis de testosterona e impedir o crescimento do tumor.

Vale destacar que, em determinadas situações, a radioterapia pode ser combinada com hormonioterapia visando diminuir os níveis de testosterona no organismo e, consequentemente, o crescimento tumoral.

Estágio III

O tumor já começa a se espalhar para além da próstata, podendo invadir tecidos próximos como a bexiga e o intestino, por exemplo, mas ainda não se disseminou para outros órgãos ou linfonodos. Aqui, as opções de tratamento envolvem:

  • Prostatectomia radical, que pode ser combinada com radioterapia e/ou hormonioterapia.
  • Radioterapia e hormonioterapia.

No estágio III, o tumor eleva o risco de reincidência do câncer após o tratamento e, portanto, é importante fazê-lo. Nos casos em que o paciente tem idade avançada ou outros problemas de saúde, tratamentos menos agressivos podem ser recomendados pelo profissional responsável pelo caso.

Estágio IV

Este é o estágio mais avançado da doença, no qual o câncer se disseminou para outras partes do corpo, como os ossos ou os linfonodos. Em algumas situações, os tumores podem não ser curáveis, o que varia de caso para caso.

Tratamentos, entretanto, podem ser realizados para alívio dos sintomas e para manter a doença sob controle, promovendo mais qualidade de vida ao paciente. No estágio IV, são tratamentos recomendados:

  • Hormonioterapia (combinada ou não com outras terapêuticas).
  • Quimioterapia.
  • Cirurgias paliativas para tratar sintomas como obstrução urinária.

Aproveite para ler um artigo que explica como é descoberto o estágio do câncer:

Estadiamento do câncer de próstata: o que é e o que você precisa saber

Conheça melhor os tratamentos

Como você viu, o câncer de próstata pode ser tratado de diferentes maneiras, e a escolha do tratamento depende de diversos fatores, incluindo a idade do paciente, o estágio da doença e a presença de outras condições de saúde.

Saiba como cada tratamento funciona:

Radioterapia

A radioterapia utiliza radiação para destruir as células cancerígenas ou impedir seu crescimento. Pode ser usada sozinha ou em combinação com outros tratamentos, como a hormonioterapia.

Quimioterapia

A quimioterapia usa medicamentos para destruir as células cancerosas. Este tratamento é indicado em estágios mais avançados da doença, especialmente quando a hormonioterapia já não é eficaz.

Hormonioterapia

A hormonioterapia bloqueia a produção ou a ação da testosterona com o objetivo de inibir o crescimento do câncer. Tal tratamento pode ser feito em conjunto com a radioterapia para aumentar a eficácia.

Retirada da próstata

Outra maneira de tratar o tumor maligno na próstata é a retirada desta glândula, em um procedimento chamado “prostatectomia”. Existem algumas maneiras de fazer isso. Falaremos disso no próximo tópico deste artigo.

Cirurgias para a retirada da próstata

Existem diferentes tipos de cirurgia para a retirada da próstata, dependendo do caso e das condições do paciente. Estão entre as principais:

Prostatectomia robótica

Atualmente, é a abordagem cirúrgica mais avançada para a remoção da próstata.

A cirurgia robótica, evidentemente, com o auxílio de um robô, permite movimentos mais precisos e uma recuperação mais rápida para o paciente. Este procedimento apresenta menor risco de complicação. O Dr. Renato Corradi é referência nesse assunto.

Saiba mais sobre a cirurgia robótica:

Prostatectomia radical convencional

Esta técnica envolve uma grande incisão no abdômen do paciente para remover a próstata e os tecidos circundantes. Apesar de eficaz, está sendo substituída por procedimentos minimamente invasivos, como a cirurgia robótica.

Prostatectomia laparoscópica

Similar à cirurgia robótica, a laparoscopia envolve pequenas incisões no corpo do paciente. A principal diferença é que, na laparoscópica, o cirurgião controla diretamente os instrumentos cirúrgicos.

Câncer de próstata “maligno”: tempo de vida

O tempo de vida para quem enfrenta um câncer de próstata varia, dependendo de fatores como a gravidade da doença e o estágio em que ela foi diagnosticada. Quanto mais avançada a condição, mais desafiador pode ser o tratamento.

Quando o diagnóstico é feito precocemente, as chances de cura aumentam, permitindo ao paciente viver mais e com qualidade. Por isso, o diagnóstico precoce é fundamental e certamente é o diferencial no sucesso do tratamento.

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O câncer de próstata é uma doença silenciosa e, em muitos casos, não apresenta sintomas, até estágios avançados. Se você tem mais de 50 anos ou possui fatores de risco, é essencial realizar exames periódicos.

Para uma avaliação detalhada ou mais informações sobre os tratamentos disponíveis, agende uma consulta com o Dr. Renato Corradi, especialista em urologia e referência no tratamento de câncer de próstata e cirurgia robótica.

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